Seminario en São Paulo, Sao Paulo, Brasil

Seminário Internacional de Arte Contemporânea 2015

Dónde:
Paço das Artes [ESPACIO CERRADO] / Av. da Universidade, 1 - Vila Universitaria / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
Cuándo:
18 sep de 2015 - 19 sep de 2015
Horario:
A partir de las 13:45
Precio:
Entrada gratuita
Dirigido a:
Artistas, Profesionales
Organizada por:
Enlaces oficiales:
Web 
Correo electrónico:
seminariointernacional@pacodasartes.org.br
Descripción de la Formación
“Desde sua primeira edição em 2005, o Seminário Internacional de Arte Contemporânea do Paço das Artes pretende colaborar com a formação de vínculos e ações duradouras entre instituições e profissionais nacionais e internacionais ligados à pesquisa e aos assuntos relacionados à arte contemporânea”, diz Priscila Arantes, diretora artística e curadora do Paço das Artes e também organizadora do evento. A mesa-redonda “Experiências curatoriais” abre o Seminário no dia 18/9, às 14h, com a participação de Frederico Morais (curador-chefe da 1ª Bienal do Mercosul), Jochen Volz (curador da 32ª Bienal de São Paulo e curador de Inhotim-MG), Ibis Hernández Abascal (co-curadora da Bienal de Havana) e Priscila Arantes. Já a mesa “Coleções, arquivos e museus” é a primeira do sábado (19) e conta com a contribuição de Solange Farkas (curadora e diretora da Associação Cultural Videobrasil), Giselle Beiguelman (artista e professora da FAU-USP), Mabe Bethônico --em colaboração com Amilcar Packer e texto ... de Pierre Deffontaines (1894-1978)-- e Simone Osthoff (professora de Arte e Estudos Críticos na School of Visual Arts da Pennsylvania State University, nos EUA). Entre os demais convidados desta edição estão os artistas e pesquisadores Ana Letícia Fialho, Annalee Davis, Cauê Alves, Hector Zamora, Jacqueline Martins, Lilia Moritz Schwarcz, Mirtes Marins, Olgária Matos, Sonia Salzstein. A comissão científica é formada por Cauê Alves, Simone Osthoff, Priscila Arantes. (Confira a programação completa abaixo) Com o tema “Outras histórias na Arte Contemporânea”, o evento busca discutir questões relacionadas à arte latino-americana dentro da perspectiva atual, a começar pelo próprio termo: esta classificação “arte latino-americana” consegue dar conta da complexa realidade da produção artística contemporânea no continente? Os palestrantes devem abordar também a perspectiva geopolítica da qual partem os textos e estudos sobre a arte latino-americana no mercado, de que forma as coleções museológicas refletem ou não os discursos dos eixos hegemônicos, entre outros assuntos. “Com a emergência de um mercado de arte global, nas últimas décadas surgiu, por parte de diversas instituições da Europa e dos Estados Unidos, um maior interesse pela arte latino-americana. Mais do que um afirmação da identidade regional, tal como ocorreu em diversos momentos do século 20, o que presenciamos é um movimento dos centros hegemônicos em direção aos países ‘classificados’ como latino-americanos. Certamente esse interesse produz uma série de discursos sobre a arte latino-americana”, afirma Priscila Arantes. * CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA 18 de setembro de 2015 (sexta-feira) 13h45 - Abertura: Priscila Arantes/Paço das Artes 14h - Mesa 1: Experiências curatoriais Palestrantes: Frederico Morais, Jochen Volz e Ibis Hernández Abascal Mediação: Priscila Arantes 16h - Intervalo 16h15 - Mesa 2: Escrituras da História Palestrantes: Lilia Moritz Schwarcz, Annalee Davis, Sonia Salzstein, Olgaria Matos Mediação: Cauê Alves 18h15 - Lançamentos de livros: “Arte em Deslocamento: Trânsitos geopoéticos” (Seminário Internacional 2014) e MaPA: Memória Paço das Artes 19 de setembro de 2015 (sábado) 14h - Mesa 3: Coleções, arquivos e museus Palestrantes: Solange Farkas, Giselle Beiguelman, Mabe Bethônico --em colaboração com Amilcar Packer Mediação: Simone Osthoff 16h – Intervalo 16h15 - Mesa 4: Arte, mercado e circuito Palestrantes: Ana Leticia Fialho, Jacqueline Martins, Hector Zamora Mediação: Mirtes Marins 18h15 - Encerramento: Comissão científica * PALESTRANTES Amilcar Packer é artista formado em Filosofia pela USP e mestrando em Psicologia Clínica pela PUC-SP; desenvolve uma prática que reconfigura os campos semânticos de objetos, arquiteturas e corpos humanos por meio de ações e intervenções, fotografias, vídeos, instalações e apresentações. Ana Letícia Fialho é advogada, gestora cultural e pesquisadora, doutora em ciências da arte e da linguagem pela Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris (EHESS), consultora em gestão e inteligência comercial do Programa Cinema do Brasil, coordenadora de pesquisa do Projeto Latitude, pesquisadora associada ao Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo e professora da pós-graduação em Economia da Cultura da Faculdade de Economia da UFRGS. É co-autora do livro “O valor da obra de arte” (Metalivros, 2014). Annalee Davis é bacharel em artes visuais pelo Instituto de Maryland, College of Art e mestre pela Rutgers, The State University of New Jersey. Sua prática artística se baseia nos arquivos do início do século 19 da família branca Crioula, trazendo à tona questões relativas às plantações de Barbados. Seu estúdio, situado em uma fazenda (anteriormente uma plantação de cana-de-açúcar do século 17), é o local de investigação onde desenvolve um projeto arqueológico com parceiros do Reino Unido e dos EUA. Annalee é diretora de um projeto de prática social, The Fresh Milk Art Plataforma Inc., inspirado no conceito de fitorremediação que visa transformar uma fazenda em uma plataforma de livre acesso para apoiar novos modos de pensar. Annalee também leciona no Barbados Community College. Cauê Alves é doutor em Filosofia pela FFLCH-USP e professor do departamento de Arte da PUC-SP. É coordenador do Bacharelado em Artes Visuais do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Foi membro do Conselho Consultivo de Artes do MAM-SP (2005-2007) e desde 2006 é curador do Clube de Gravura do MAM-SP. É autor do livro Mira Schendel: avesso do avesso (Bei Editora/ IAC, 2010). Foi um dos curadores do 32º Panorama da Arte Brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo (2011) e curador adjunto da 8ª Bienal do Mercosul (2011). É curador assistente do Pavilhão Brasileiro da 56a Bienal de Arte de Veneza (2015). Frederico Morais é crítico, historiador de arte e curador independente. Publicou 40 livros sobre arte brasileira e latino-americana no Brasil, México, Cuba e Colômbia, entre eles "Artes Plásticas na América Latina: do transe ao transitório (1979), "Arte é o que eu e você chamamos arte (1998), "Arthur Bispo do Rosário - Arte Além da loucura" (2013). Foi coordenador de cursos do MAM-RJ e diretor da Escola de Artes Visuais, RJ. Realizou a curadoria de 70 exposições e eventos de arte, entre os quais "Do Corpo à Terra" (1970), "Domingos da criação" (1971) e I Bienal de Artes Visuais do MERCOSUL. Giselle Beiguelman é artista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP). Dedica-se a pesquisas na área de preservação da arte digital, do patrimônio imaterial e do design de interface. Seu trabalho inclui intervenções em espaços públicos, projetos em rede e aplicações para dispositivos móveis, exibidos em espaços de arte contemporânea, como ZKM (Karlsruhe, Alemanha), Centro Pompidou, Gallery@Calit2 (UCSD, EUA) e Bienal de São Paulo. Foi curadora de Tecnofagias – 3ª Mostra 3M e é autora de vários livros. Entre os mais recentes destacam-se “Nomadismos Tecnológicos” (Senac, 2011) e “Futuros Possíveis” (Arte, Museus e Arquivos Digitais). Site: http://www.desvirtual.com Hector Zamora nasceu no México em 1974 e trabalha em São Paulo desde 2007. Alguns de seus maiores trabalhos foram apresentados em espaços públicos, incluindo Ensaio sobre o Fluido, intervenção ao prédio da escola de música do arquiteto Vittorio Garrati, 12ª Bienal da Havana, 2015; e Errante, um jardim suspenso sobre o rio Tamanduateí, São Paulo, Brasil, 2010. Foi um dos membros do BMW Guggenheim Lab Mumbai, Índia, 2012-13. Algumas de suas exposições individuais mais destacadas são La réalité et autres trumperies, Frac des Pays de Loire, Nantes, France; Paradigma Panglossiano, Redcat, Los Angeles, CA, USA, 2012, e Inconstância Material, Galeria Luciana Brito, São Paulo, Brasil, 2012. Participou da 13ª Bienal de Istambul, Turquia, 2013; da 53ª Bienal Internacional de Arte de Veneza, Itália; da 27ª Bienal de São Paulo; da 12ª Bienal Internacional do Cairo, Egito; da Bienal Busan 2006, Pusan, Coréia do Sul, 2006; e da 9ª Bienal de Havana, Cuba. Ibis Hernández Abascal é pós-graduada em História da Arte da Faculdade de Artes e Letras na Universidade de Havana (1982). Fez parte da equipe fundadora do Centro Wifredo Lam, instituição onde trabalha desde 1985. Desde 1992, é membro da equipe curatorial desta instituição e foi co-curadora da Bienal de Havana da quinta edição (1992) à décima segunda (2015). Foi curadora-adjunta da 1ª Bienal de Doomsday (2007), em Ushuaia, Argentina. Lecionou e participou de seminários sobre temas relacionados à arte cubana da América Latina e da Bienal de Havana e instituições culturais cubanas e universidades estrangeiras, e dirigiu-se as mesmas questões em publicações em Cuba e no exterior. Jaqueline Martins é sócia-fundadora da galeria homônima inaugurada em abril de 2011. A galeria tem como ponto de partida a recuperação de produções conceituais de caráter efêmero desenvolvidas durante os anos 1970 e 80, em diálogo com a produção artística contemporânea. Jochen Volz é curador da 32ª Bienal de São Paulo (2016), curador-chefe da programação da Serpentine Galleries, em Londres, e curador de Inhotim (MG), onde foi diretor artístico entre 2005 e 2012. Formado em História da Arte na Universidade Ludwig-Maximilian, em Munique, e na Humboldt Universität, em Berlim, Volz foi co-curador da 53ª Bienal de Veneza (2009). Tem contribuído com muitas exposições pelo mundo, entre as quais a mostra Terra Comunal - Marina Abramovic no Sesc Pompeia em São Paulo (2015), Olafur Eliasson - Seu Corpo da Obra como parte do 17º Festival Sesc Vídeobrasil (2011), Bienal de Lyon, França (2007). Em 2006 foi curador convidado da 27ª Bienal de São Paulo. Lilia Moritz Schwarcz é professora titular no Departamento de Antropologia da USP. Fez parte do Comitê Brasileiro da Universidade de Harvard (de 2009 a 2012) e é atualmente Global Professor pela Universidade de Princeton. É autora, entre outros, de Retrato em branco e negro (São Paulo, Companhia das Letras, 1987), As barbas do Imperador – D. Pedro II, um monarca nos trópicos (São Paulo, Companhia das Letras, Prêmio Jabuti/ Livro do Ano e New York, Farrar Strauss & Giroux, 2004), entre outros. Foi curadora das exposições A longa viagem da biblioteca dos reis (Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional, 2003-4), Histórias mestiças (com Adriano Pedrosa, no Instituto Tomie Ohtake, 2014), entre outras. Em 2010, recebeu a Comenda da “Ordem Nacional do Mérito Científico”. Mabe Bethônico tem formação no Royal College of Art (Londres), é membro do projeto World of Matter: http://www.worldofmatter.net e participou das Bienais de São Paulo de 2006 e 2008. Sua prática envolve projetos de pesquisa utilizando arquivos para gerar narrativas em instalações, vídeos, conferências e publicações, associando conteúdos de história, antropologia, geologia e geografia. Mirtes Marins é doutora em Educação: História e Filosofia. É pesquisadora na pós-graduação em Design da Universidade Anhembi Morumbi. Idealizou e coordenou o curso de mestrado em Artes Visuais da Faculdade Santa Marcelina (Fasm), onde coeditou, com Lisette Lagnado, a publicação marcelina. Foi curadora de “contra o estado das coisas – anos 70”, na Galeria Jaqueline Martins, em 2014. Participa, em 2015, do livro “Cultural Anthropophagy: The 24th Bienal de São Paulo 1998”, da coleção Exhibition Histories, da editora inglesa Afterall. Olgária Matos é professora titular do Departamento de Filosofia da USP e do departamento de Filosofia da UNIFESP. É autora dos livros "Os Arcanos do inteiramente outro: a Escola de Frankfurt, a Melancolia, a Revolução", "O Iluminismo Visionário: Walter Benjamin leitor de Descartes e Kant"; "Maio 1968: as Barricadas do Desejo"; "Adivinhas do tempo: êxtase e revolução", "Discretas Esperanças: reflexões filosóficas sobre o mundo contemporâneo", "Benjaminianas: reflexões sobre o fetichismo moderno", "Contemporaneidades", "História", entre outros. Priscila Arantes é diretora artística e curadora do Paço das Artes desde 2007. Entre 2007 e 2011 foi diretora adjunta do MIS (Museu da Imagem e Som). É pós-doutora pela Pennsylvania State University (EUA), doutora em Comunicação e Semiótica pela (PUC/SP), pesquisadora, crítica de arte e professora universitária. Recebe em 2012 prêmio da Getty Foundantion (USA) e em 2007 é finalista do 48º Prêmio Jabuti pela publicação “Arte@Mídia: perspectivas da estética digital” Ed.Senac/Fapesp). É autora também de “Reescrituras da Arte contemporânea: história, arquivo e mídia” (Editora Sulina, 2015), entre outros. Simone Osthoff é PhD em Mídia e Comunicação pela European Graduate School na Suíça. Brasileira radicada nos Estados Unidos há três décadas, é professora de Arte e Estudos Críticos na School of Visual Arts da Pennsylvania State University. Atua na arte contemporânea com foco em práticas experimentais e histórias decoloniais. Osthoff é parte do quadro editorial da revista Flusser Studies e autora, entre outras publicações, de Performing the Archive: The Transformation of the Archive in Contemporary Art from Repository of Documents to Art Medium. Sonia Salzstein é professora-titular de História da Arte e Teoria da Arte junto ao Departamento de Artes Plásticas da ECA/USP. Publicou inúmeros estudos sobre arte moderna e contemporânea e sobre questões culturais ligadas à globalização e à modernização em contextos periféricos, tema central de sua tese de doutorado, defendida na FFLCH-USP. Trabalhou por mais de quinze anos na gestão de instituições culturais públicas, e em 1989 implantou, no Centro Cultural São Paulo, espaço experimental dedicado à produção jovem. Entre 2006 e 2010, editou, na Cosac Naify, linha de publicações dedicada à arte moderna e contemporânea. Solange Farkas é curadora e diretora da Associação Cultural Videobrasil. Criou o Festival Internacional de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil, evento de que é também curadora-geral e que se tornou referência para a produção artística do Sul geopolítico do mundo. Foi responsável por exposições como as de Sophie Calle (Cuide de Você, 2009), Joseph Beuys (A Revolução Somos Nós, 2010) e Isaac Julien em 2016. Entre os destaques de seus 25 anos de carreira como curadora, estão exposições como a Mostra Pan-Africana de Arte Contemporânea (Salvador, 2005); Roteiro Amarrado (CCBB Rio de Janeiro, 2010) e Suspensão e Fluidez (ARCO, Madri, 2007). Foi diretora e curadora-chefe do Museu de Arte Moderna da Bahia de 2007 a 2010.

 

 

Entrada actualizada el el 21 sep de 2015

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