Exposición en Rio de Janeiro, Brasil

Farnese de Andrade – Arqueologia Existencial

Dónde:
Caixa Cultural Rio de Janeiro / Avenida Almirante Barroso, 25 / Rio de Janeiro, Brasil
Cuándo:
20 mar de 2018 - 20 may de 2018
Inauguración:
20 mar de 2018
Horario:
De terça-feira a domingo, das 10h às 21h
Precio:
Entrada gratuita
Organizada por:
Artistas participantes:
Descripción de la Exposición
Público terá a chance de conferir um conjunto de assemblages e objetos do artista mineiro, um dos ícones da arte brasileira. A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 20 de março a 20 de maio de 2018, a mostra "Farnese de Andrade – Arqueologia Existencial", que reúne um conjunto de 71 assemblages e objetos pertencentes a coleções particulares e a herdeiros do artista plástico mineiro, mapeando sua produção ao longo dos anos 1970, 1980 e 1990. A exposição traz também o filme Farnese (1970), do cineasta Olívio Tavares e Araújo, uma entrevista em vídeo com o curador e textos/poemas que ajudam a elucidar a trajetória e fundamentos criativos do artista. O projeto tem patrocínio da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal. Farnese de Andrade (1926 – 1996) foi um artista múltiplo cuja produção, vida e arte se enlaçam de maneira inseparável dando origem a uma obra densa, de caráter fortemente ... autoral. Com curadoria de Marcus de Lontra Costa, a mostra apresenta a linguagem única e singular do artista, incorporando aspectos de sua personalidade e trajetória às diferentes fases de sua obra. "As obras de Farnese articulam habilidosamente a tradição, seja barroca, romântica ou simbolista, com elementos regionalistas, populares, pessoais e mesmo com lições oriundas das chamadas vanguardas negativas, como o Dadaísmo e o Surrealismo. São confissões que emergem das profundezas de uma alma que presta devoção a uma realidade artística nacional da qual ela própria foi, por vezes, excomungada, já que a sua essência contrasta com um projeto abstracionista, construtivo e positivista que imbuiu nossa arte durante décadas e que ainda dá forma aos trabalhos de muitos artistas”, comenta o curador. Apontado como dono de uma personalidade difícil e de uma produção marcadamente autobiográfica, Farnese revelou, em seus trabalhos, uma densa trajetória pelas memórias de infância, do pai, da mãe, dos irmãos e da sagrada família mineira, além de um certo aspecto libertário e transgressor, a partir de sua mudança para o Rio de Janeiro. Pautada no inconsciente, a poética de Farnese de Andrade contrasta com as de outras tendências do período, como as da arte construtiva e concreta. Produziu, assim, uma obra na qual o lirismo oscila do concreto ao abstrato e o bruto consegue ser gentil. A exposição Farnese de Andrade – Arqueologia Existencial passou, anteriormente, pelas unidades da CAIXA Cultural de Brasília e São Paulo, sendo indicada pelo programa Metrópoles como uma das 10 melhores mostras de 2015; pelo Guia da Folha de São Paulo ao Prêmio Melhores do Ano de 2015, na categoria Exposições; e pela revista Veja como a primeira das cinco melhores mostras de 2015, em Brasília. Em 2016, foi apresentada no Palácio das Artes – Fundação Clóvis Salgado, em Belo Horizonte (MG), com versão retrospectiva e ampliada em homenagem ao aniversário de 20 anos de morte do artista mineiro. Prêmios e coleções: Praticamente esquecido nas últimas décadas, Farnese foi regularmente premiado de 1962 a 1970, como no Salão Nacional de Arte Moderna de 1970 (Prêmio de viagem ao exterior) e, em 1993, com o Prêmio Roquette Pinto de Os Melhores de 1992, pela exposição Objetos. Reconhecido como um dos mais valorizados artistas nacionais, suas obras podem ser encontradas nas maiores coleções particulares e museus do Brasil e do mundo, incluindo a Coleção de Arte Latino-Americana da Universidade de Essex, na Inglaterra, o Instituto de Arte Contemporânea de Londres, o MAC Niterói (RJ), o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA), o MAM RJ, o Museu Nacional de Belas Artes, o MAM SP, entre outros. Com uma produção ininterrupta participou de diversas Bienais internacionais e nacionais e suas obras hoje são disputadas entre grandes colecionadores. Sobre o artista: Nascido em Araguary (MG), Farnese de Andrade entrou, em 1945, na Escola do Parque de Belo Horizonte, onde foi aluno de Guignard e contemporâneo de artistas como Amilcar de Castro, Mary Vieira e Mário Siléso. Em 1948, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como ilustrador para suplementos literários de diferentes jornais e revistas. Começou sua carreira como desenhista e gravador. Na década de 1950, realizou a primeira exposição individual de seus desenhos e começou a frequentar o ateliê de gravura do MAM RJ, onde estudou gravura em metal com Johnny Friedlaender e Rossini Perez. A partir de 1964, cria objetos ou assemblages com cabeças e corpos de bonecas, santos de gesso e plásticos, todos corroídos pelo mar, coletados nas praias e nos aterros. Utilizou com frequência velhos retratos de família e postais, e realizou trabalhos com resina de poliéster, sendo considerado um pioneiro da técnica no Brasil. Bolsista do governo brasileiro, viajou em 1970 para Barcelona. Sua volta em 1975 rendeu frutos e a fama de Farnese fortaleceu a paisagem artística brasileira. Mas não é por seu trabalho na gravura, sempre abstrato, nem como desenhista, seja abstrato ou figurativo, que ele é, hoje, conhecido e reconhecido, mas pela criação dos objetos chamados BoxForms, cuja matriz explodida e iconoclasta é o Barroco da sua infância. Oratórios, pedaços de madeira de igreja, ex-votos e outros constituíram, até a sua morte, um mundo estranho, às vezes mórbido e com fortes referências eróticas. Resultado de uma infância secreta, a obra sempre onírica e poética dá força e senso a um trabalho sem igual.

 

 
Imágenes de la Exposición
Farnese de Andrade - Androgino 1976 - Foto Vinicius Assencio e Malu Teodoro – Cortesía de CAIXA Cultural Rio de Janeiro

Entrada actualizada el el 15 mar de 2018

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