Até 24 de junho, o Museu da Energia de São Paulo recebe a exposição temporária "Encontros improváveis de um lugar em comum". A mostra apresenta obras dos artistas multimídia Cadu, Guto Lacaz, Paulo Nenflídio e Regina Silveira. Espalhadas pelos dois andares do Museu, as obras dialogam, de forma particular, com os temas "água e energia", de forma a revelar uma intersecção entre ciência, tecnologia e artes.
"A proposta é trazer novas linguagens sobre os temas já abordados pelo Museu com um olhar poético e crítico das artes visuais", explica Luciana Nemes, curadora da mostra temporária e coordenadora do Museu da Energia.
No conjunto de desenhos produzidos por Cadu em "Wind Line", o artista usa artifícios tecnológicos para desenhar o percurso e a força do vento da cidade argentina de Mar del Plata.
Na escultura cinética intitulada "Pororoca", Guto Lacaz permite ao visitante "surfar" lentamente em meio a sua obra. O nome se refere...à representação do encontro das correntes fluviais com as águas oceânicas, que causam grandes ondas e produzem um estrondo.
Regina Silveira, com a obra "Limiar", interfere no espaço museológico com a projeção da palavra Luz. Esta é desenhada e vai esmaecendo até tornar-se luz em 76 idiomas.
Paulo Nenflídio, em sua escultura sonora "Monjolofone", apresenta um poema musical que se constrói a partir do uso da energia cinética e potencial - produzida a partir do uso do bombeamento, armazenamento e esvaziamento da água.
Entrada actualizada el el 01 feb de 2018
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